Minha foto
Um fluxo descontinuo de ideias sobrepostas... Confusas, disléxicas e antagônicas. Pitadas de sorrisos, abraços alegremente são espalhados ao longo de seus passos.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Eu esqueço partes de minha própria vida, aos poucos sinto que não lembrarei as pessoas. Tudo parecera estranho. Provas de que? Se não sei o que se passa. Calor. As risadas, me esquecerei delas também? Eu lembro o nosso primeiro tudo. Preciso dissertar relatórios. Vejo um fim de tarde nublado, postes, fios e uma casa refletida no azulejo. Concreto e tijolos porque não arvores e montanhas?! Ai, meu corpo dói, meu corpo dois. Uma criação. Muito tempo atrás uma memória...

terça-feira, 27 de outubro de 2009





Em que planeta nós vivemos, realmente? Com estas obrigações antidemocráticas, qual o nosso direito a liberdade de expressão de verdade? Confundo já as datas, horários e classes. Pagar seus ideais com a vida. Eram jovens, o que foi e o que será escrito na nossa historia... Contarão o certo?! Quero tanto a liberdade de espírito e acabo me prendendo a coisas fúteis ... Mas o que isso me traz? Uma saciedade de que? Demonstração, egocentrismo, incompatibilidade ideológica. Nós nos destruímos, mentimos, sim, somos hipócritas em aspectos básicos. “tu te tornas eternamente responsável pelo aquilo que cativas”, doeu profundo o não tentar mudar ou não descer as escadas. Há pessoas que não posso deixar de amar nem por um segundo. Vontade anárquica. Compus refrão de amor, só que os esqueci por completo. Carinho perdido em um deserto, sem despedida e sem reencontro. Somos o último suspiro. Balas de canhão e falta de responsabilidade.

sábado, 10 de outubro de 2009


O pior é tolerar mentiras que nem se quer são minhas, e tampouco as minhas toleraria. Já há esforço para redimir-me ao pouco de liberdade que se resta. Algumas pessoas têm a sensibilidade de não saber viver em um lugar único, creio ser uma destas pessoas. Soletrar o quanto se engasga. Os gemidos de angustia de não ser possível uma revolução, sustentando algo que lhe suga as energias. Ate que ponto esta farsa seguirá adiante, e todos temos culpas. Uma cobrança por não ter mais com quem compartilhar, por não mais acreditar nas pessoas, por ser prisioneiro de uma baixa moral, de uma sociedade sem amor. A cada local se conhece, fica-se um cheiro, sentimento e som que apenas ali a fará sentido. E o que somos? Ao cair em um pensamento lógico e experimentar a sensação de não ser. Palavras pulsantes que lhe fogem e oprimem-se em cantos e expressões. O desejo de voltar a um futuro, de sentir um toque, tomar aquele café e sussurrar aos berros para a mente que a existência tem seu esplendor. Convulsões de uma cólera reprimida. A arte de poucos da gentileza soberba. Uma beleza mesquinha, sem virtude. É como viver a tortura de estar presa no quadro cinzento. No entanto a simplicidade dissimulada da folha torna algo tão virtuoso. O alheio próximo sofre que lhe causa ânsia de vomito. Entristece-me a insuficiência da ética, me tornando uma hipócrita, assim como você!

sábado, 12 de setembro de 2009

Comunhão de um magnífico silêncio. Não era sua vontade, iria, sentiu-se obrigada a fazê-lo. O abajur no chão fez uma imensa luz pelo quarto, o verde lamenta seu sentimento com o rosa. E a chuva que nunca para de descer. Adoração. Queria fotografar esta paz e limpeza. Músculo pulsando involuntário. Faz uma semana que acordou numa alvorada límpida, data de uma pátria, viu um inseto, sentou na varanda e quis não mais saber do paradoxo bizarro. Tuas palavras soltas te acusarão de crimes ultrajantes. Nem comunistas, capitalistas, socialistas e tantos "istas" seriam capazes de entender. Reservados de um direito esdrúxulo. Extravagância ineficiente, falta de reboco. O que poderia ser aquilo no azulejo, não visualiza com clareza pela miopia das ciências sociais. Reparto-me entre o dever humano e a liberdade egoísta. Afronto o contraste. Cheiro a chuva, cada gota esplendorosa, magnificência de seus fluxos motivando ao desastre.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Com esta chuva e brigas de cães, sinto me vendo uma pessoa em pé mostrando uma face deprimida. Esperando por dias com sol. São 19h50min e cada gota transgride para uma metamorfose atmosférica. Mais de 2mil palavras escritas em uma folha cibernética. Pagando o início dos sonhos, lendo um diário com café. Você não vive mais e eu te escuto. A gatinha segue-me em todos os lugares com a carência de miados, venha aqui pequenina! Não prometa o que dizes por que sempre te amarei. Há poesia, há um pequeno príncipe, há trigo, há lembranças. Embora não acreditem que violinos combinem com revolução, não somos assim, não terá violência... Eu te ODEIO! A bola dois é sinuca sem glamour. Localizo, seleciono, transfiro e faço de um novo parágrafo uma correspondência. Correr. Isto é um teste. Visto uma camisa masculina. Meu lustre atrapalha a passagem da luz de mim. Preciso de coisas enquanto existe um mundo que arde. Nós te aceitamos. Lemos e não expressamos indignação porque nos foi contaminado que não libertaria. Somos cegos. Somos pedras imóveis. Vômito que regressa de um cineasta assassino. Insano. Faça piadas, barulho irrigada com vozes, todo tempo. Toca o telefone quatro vezes é engano francês. Deixe-me ser...

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Eu a amo ponto. Ela sempre foi a pessoa mais importante na minha vida e a pessoa que irá me acompanhar em qualquer momento. Todo meu amor, mãe!! FELIZ ANIVERSÁRIO :D

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Pensando na tristeza fiz-me voltar às fotos registrando aqueles tipos mágicos de alegria pura. Chapantes de um Santo Daime envoltos de amizade. E tudo mudou por completo, novos ideais, novas buscas de formas de vida... Uns bebem, outros fumam, outros tantos fazem sexo.
Subo as escadas e me deparo com um corredor, ele esta aberto para o céu. Alguém jogou rosas pelo caminho e queriam pisá-las extraindo-lhe perfume. Gera uma espera que nunca acaba. Este quarto cheio de ladrilhos. Salvei um rascunho escrito a caneta do bolso de uma garçonete, ela era assim uma pessoa com cabelos, olhos e com dentes. Arremessou uma visualização de temporadas e alguns gerúndios postados em cartas para bem perto daqui. Nadei num rio de águas cristalinas e ele me disse que minha mente estava livre para chegar a qualquer lugar que fosse de travesseiros. Um volume baixo de egoísmo, fechei a porta evitando o barulho dos carros. Caminhas agora pelos canais de gôndolas iluminados pelo sol, seus óculos são grandes para um rosto tão pequeno e fica lindo assim. Murmura pelo walk-talk e sorri envergonhado. Sentido faz quando se visualizam o filtro dos sonhos
próximo as fotos de outros momentos vividos. Onde todos estão sentados nas alturas.

sábado, 1 de agosto de 2009




Caminho em uma rua de paralelepípedo. Experimento uma brasa de sol coberto em nuvens. Tenho a ilusão da imagem de alguém que me pareceu concreto. Ele é doce, ele é gentil. Estou estática pelo seu modo de me olhar. Preocupo-me, quero estar junto e espero um dia lhe ter. Fantasio seus abraços.

quarta-feira, 22 de julho de 2009


Frases literárias ilustram o definitivo de um orbe. Reproduzem-se meus olhos no espelho, pequeninos abrangendo um difuso escuro. Assim como Bentinho discorreu “conheci as regras de escrever, sem suspeitar a do amar”. Já nem mais é o mesmo dia e continuo a pensar num repertório ao mesmo tempo romântico para trechos de alguns. Um espetáculo, sim seria platéia o limite da beleza. Os astros de fulana peça e um asterisco, este como uma advertência bem de longe com escritas em letras miúdas, formidavelmente palavras. Delírios por fim, a razão da transição de uma menina que balança. Uma herança de circo, o trapézio. Sem veneno ou ser fugitiva ela continuava liberta e com vitórias de alma.

quinta-feira, 16 de julho de 2009


Acho que os meninos estão fumando craque na esquina, paira esta essência insuportável que entra por uma janela que não se fecha, porque ela nem se quer existe, é apenas um buraco traduzido em janela. Não posso continuar minha leitura sobre a morte – vida de Brás Cubas, suave as escritas de Machado de Assis, um tanto prolixas, confesso. De fato, tento-me desdobrar nesta nova cultura com o tempo. Sem heróis e sem deslumbre, só me resta um pouco de dor de cabeça pela fumaça desmiolada. Não sei se posso chamar de delinqüência ou falta de oportunidade, teria que ser imortal ao ponto de chegar uma conclusão das classes sociais. A verdade é convulsa, elegante e anônima. Anonimato que ninguém quer, pois fere promovendo aquela chaga indecorosa. Nexo, não há palavras que descrevem a insanidade. Apesar de eu não saber a classificação monofossintática de nada, eu ainda acho que a palavra ignorante não tem sinônimos e antônimos. Fantasio com dicionários. E enquanto relâmpagos clareiam rasgantes o céu, o vento torna mensageiro assoviando pela baía onde se escuta a chuva. Modo que minha mão ingênua escreve sem notar o que, pára neste instante, escorrega pela polida mesa e apaga a lamparina.

segunda-feira, 13 de julho de 2009


Este semestre se passou aos avessos, como se eu tivesse em uma reabilitação por todo este tempo. Se passou um turbilhão de coisas que ainda não sei se entendo realmente. Conversando com uma amiga e descobri que eles não fazem por mal, mas me fazem mal. To meio de saco cheio das pessoas, não que eu não as adore, pois sim, eu adoro todos. O passado ainda bate à porta em alguns momentos altos, choro e recordo. Não creio que alguém esteja pronto para ouvir a história que se realiza. Ouvi violinos em uma tarde que tinha sol, engraçado é que eles não estavam nem se quer perto de mim, outro continente, outra Galáxia. Quero caminhar na beira do lago, preciso perder-me de tudo um pouco. Percebo a uma vibração angelical perto de mim, deve ser Deus se conectando. O frio está acabando com minha pele, gostaria de um calor um pouco. Fome, fome, fome salgada. Já fui mais gentil e doce com as pessoas, me deixa um tanto triste um pouco deste vazio de delicadeza. Desvairo e me choco contra a repressão que não era pra ser assim, apesar de todos saberem, continuam envolvendo-se e obrigando com olhares e um palavras que me atingem, sabe que atingem, é maldoso, cheirando mal... há beleza em todos os lugares me disseram, concordo! Meu cabelo está mais comprido e esta bata branca me faz sentir bem.

terça-feira, 7 de julho de 2009


Se você pudesse ver minhas olheiras hoje, mal me reconheceria. As férias estão surtindo um efeito contrario ao esperado, poderia ter entrelaçado no passado e agora sou livre. Os acontecimentos de fato elevaram as chances ao topo ou as destruíram, é verdade. Repito que me faltam vocabulário e genialidade. E futuro me espera com oportunidades e as portas começam a abrir... E, quando a escolha, qual da escolha, o que se colhe. Há uma inspiração meio mística que explica que ao dizer ao mundo, que volta para dentro de si com incríveis sentimentos lunáticos. É o excêntrico singular, meu amigo.

quarta-feira, 1 de julho de 2009


Era um pouco doentio, era um tanto artístico. Fotos de um marasmo, que não eram minhas, obviamente. Então, por um momento lhe tive pena e pensei: ela é apenas uma criança que cresceu na repressão de um pai malvado. Não é minha prima, no entanto, somos parentes. Tinha uma graça de sexualidade nas suas expressões, não é mal, tampouco sábio. E eu com minhas diretrizes de julgar, ah por favor! E estas minhas unhas vermelhas poderiam ter um significado, não o têm. Algumas viagens me parecendo mal resolvidas, pobres e sujas. Não era o tal um bom fotógrafo! Rabiscado de uma princesa envolta de putaria... Que falta de elegância estas palavras. E busco outras menos brutas. Precisa-se de uma magia de bailarina. Há um vão, uma vida longe do mar.

segunda-feira, 29 de junho de 2009


Havia tanto em nós que não poderia ser esquecido. Sei lá, magia, encanto. Uma música em um tom baixo tocava enquanto fazíamos coisas. Sinto falta do calor, de vestidos cor-de-rosa, maquiagens mais ou menos carregadas e uma pele mais moreninha. Alguma coisa a mais foi esperada, enquanto se tinha mais além. Uma nova óptica, ondas de luz no ar uma ao qual poderia ser chamada de infra violeta e a outra ultra vermelho. Mudanças quânticas. Dizem que tudo tem que fazer sentido, para mim há necessidade de um basta em tanta caretice.