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Um fluxo descontinuo de ideias sobrepostas... Confusas, disléxicas e antagônicas. Pitadas de sorrisos, abraços alegremente são espalhados ao longo de seus passos.

terça-feira, 27 de outubro de 2009





Em que planeta nós vivemos, realmente? Com estas obrigações antidemocráticas, qual o nosso direito a liberdade de expressão de verdade? Confundo já as datas, horários e classes. Pagar seus ideais com a vida. Eram jovens, o que foi e o que será escrito na nossa historia... Contarão o certo?! Quero tanto a liberdade de espírito e acabo me prendendo a coisas fúteis ... Mas o que isso me traz? Uma saciedade de que? Demonstração, egocentrismo, incompatibilidade ideológica. Nós nos destruímos, mentimos, sim, somos hipócritas em aspectos básicos. “tu te tornas eternamente responsável pelo aquilo que cativas”, doeu profundo o não tentar mudar ou não descer as escadas. Há pessoas que não posso deixar de amar nem por um segundo. Vontade anárquica. Compus refrão de amor, só que os esqueci por completo. Carinho perdido em um deserto, sem despedida e sem reencontro. Somos o último suspiro. Balas de canhão e falta de responsabilidade.

sábado, 10 de outubro de 2009


O pior é tolerar mentiras que nem se quer são minhas, e tampouco as minhas toleraria. Já há esforço para redimir-me ao pouco de liberdade que se resta. Algumas pessoas têm a sensibilidade de não saber viver em um lugar único, creio ser uma destas pessoas. Soletrar o quanto se engasga. Os gemidos de angustia de não ser possível uma revolução, sustentando algo que lhe suga as energias. Ate que ponto esta farsa seguirá adiante, e todos temos culpas. Uma cobrança por não ter mais com quem compartilhar, por não mais acreditar nas pessoas, por ser prisioneiro de uma baixa moral, de uma sociedade sem amor. A cada local se conhece, fica-se um cheiro, sentimento e som que apenas ali a fará sentido. E o que somos? Ao cair em um pensamento lógico e experimentar a sensação de não ser. Palavras pulsantes que lhe fogem e oprimem-se em cantos e expressões. O desejo de voltar a um futuro, de sentir um toque, tomar aquele café e sussurrar aos berros para a mente que a existência tem seu esplendor. Convulsões de uma cólera reprimida. A arte de poucos da gentileza soberba. Uma beleza mesquinha, sem virtude. É como viver a tortura de estar presa no quadro cinzento. No entanto a simplicidade dissimulada da folha torna algo tão virtuoso. O alheio próximo sofre que lhe causa ânsia de vomito. Entristece-me a insuficiência da ética, me tornando uma hipócrita, assim como você!