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Um fluxo descontinuo de ideias sobrepostas... Confusas, disléxicas e antagônicas. Pitadas de sorrisos, abraços alegremente são espalhados ao longo de seus passos.

sábado, 12 de setembro de 2009

Comunhão de um magnífico silêncio. Não era sua vontade, iria, sentiu-se obrigada a fazê-lo. O abajur no chão fez uma imensa luz pelo quarto, o verde lamenta seu sentimento com o rosa. E a chuva que nunca para de descer. Adoração. Queria fotografar esta paz e limpeza. Músculo pulsando involuntário. Faz uma semana que acordou numa alvorada límpida, data de uma pátria, viu um inseto, sentou na varanda e quis não mais saber do paradoxo bizarro. Tuas palavras soltas te acusarão de crimes ultrajantes. Nem comunistas, capitalistas, socialistas e tantos "istas" seriam capazes de entender. Reservados de um direito esdrúxulo. Extravagância ineficiente, falta de reboco. O que poderia ser aquilo no azulejo, não visualiza com clareza pela miopia das ciências sociais. Reparto-me entre o dever humano e a liberdade egoísta. Afronto o contraste. Cheiro a chuva, cada gota esplendorosa, magnificência de seus fluxos motivando ao desastre.