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Um fluxo descontinuo de ideias sobrepostas... Confusas, disléxicas e antagônicas. Pitadas de sorrisos, abraços alegremente são espalhados ao longo de seus passos.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Lucidez? Não obrigada! Estou embriagada de um novo amor. Ah, fazia tanto tempo que ele não transpassava em minhas nuvens... como o amor só se sente e não se pode descrever, sem mais.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Museo de Arte


Meio a todos os quadros
se buscava um refúgio
Pássaro imperceptível
simbolizando a liberdade
História pintada
resgatando séculos, corais e cores
Enigmáticas, conceituais, plásticas.
As folhas amarelas contrastavam quadros em moitas
A visualização entre o real e o imaginário
depende tão somente da distancia que se encontra.
Frutíferas misturadas em cactos
E caranguejo em homem
Cartolinas são pessoas e aquarela trabalho
Uma mão que vê o prédio distorcido
Na década de 1960.
O som de cada pintura
Óleo falante entre janelas
De um casario marrom.
Os rabiscos eram gente
O anônimo pintou delicadeza
E eu me transformo no céu, montanhas e tela.

quarta-feira, 6 de abril de 2011


Chuvas ácidas
na pátria adormecida
Adjetivos de vocações
Possessivo em escalas
você
Conversações de falantes
Falas de por favor
Sons de gramática
Nem ouvida nem vista
Longe como a linha do horizonte
Integrados a certeza de não ter
Rasgantes de todos os tecidos
Voltados de forças triunfais
Velados de violência
Acústicas de ‘piiins’ e ‘plocts’
E esta autenticidade de demônios
Bolas de prata
Exibidas em cantos
Janelas
Iluminando volver de chão
Tábua manchada de madeira
Nesta cidade em manutenção
Flores de pétalas azuis
Clamando pela falta de existência.

terça-feira, 29 de março de 2011

Lesões


Sem noção do tempo
E as gargalhadas eram intermináveis
Compusemos uma música
Cheia de gestos e soluços
Às vezes planeava
Às vezes overdose
Psicodélicas
Alguém esta lúcido?
Imaginava saída
Anormalidade de seqüências
Audaciosas lesões mentais
Não dava pra evitar
Havia necessidade desta fuga
Condenação
Horas e horas
Não parecia ter fim
Sentíamo-nos bem
Nada era como se deve ser
Foda-se você
Dane-se mim

sábado, 26 de março de 2011

Intimidade


Entro em sincronia chuvas e trovões
cordas místicas suspensas
cores naquele velho caderno
palavras meticulosas
eu sinto o seu gosto doce
plenitude protegida
veneno formatado
conforto momentâneo de luzes
violinos em dois tempos
sem chances de não tê-las
esta tudo dentro de seu crânio
cheiro de céu cinza
não tem nada em que eu possa ser útil
sinto que há algo maior
nesta sexta feira chuvosa
nostalgia do que ainda nem sei se irei vivenciar
vi um vaga-lume
não roube meu refúgio
nem concerte as coisas que já estraguei
não pergunte sobre o passado
medo e esperança são íntimos. 

sábado, 12 de fevereiro de 2011

De todos um

Enquanto eu espero a morte...
Violões triunfantes
Uso uniformes virtuais
Acordo
Uma cidade excitante
Sopra vento de outono
Eu vivo
Abandonei exemplos de uma causa
Difusão da suspensão
Saudades do mundo
Um homem velho foi enterrado com cimento
Suficiente de não sentir órgãos
Espalhados em Marias
Desejos ocos
Vilões patéticos redundantes
Íntegros da classe média
Silêncio identificado da estrutura
A prostituta me cercava
Vaidade de uma mágoa
Lapsos memoriais
Pipas coloridas ressaltam o céu
Formatações inseridas na mídia
Enfrentar a coragem com medo
Escritos com pena e tinta seca
Coberto pelo sentimento de Jorges
Realeza de putrefação
Tolerantes das seqüências, bem dizer, diminutivas
Devolver o que me resta
Isso tudo não pode ser real
Mágicas cantigas
Piedade construtiva
Conformação
Novas comunidades combinadas
Olhos encharcados de recados
Unhas vermelhas e uma rasgada meia calça preta
De todos sou um
Sou um de todos
Todos de um
Preciso te reconciliar com Deus.
19.04.2007