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Um fluxo descontinuo de ideias sobrepostas... Confusas, disléxicas e antagônicas. Pitadas de sorrisos, abraços alegremente são espalhados ao longo de seus passos.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Poema Antigo

E o pouco que se transcreve da sede, da morte.
a masturbação é um prazer falso.
o sono me falta, o fim!
velho amigo, onde se esconde seu corpo?
na sua alma suja de tabaco. O seu fígado libera sua angustia.
talvez ao meio.
o vento assobia melancolia, leva tudo para partes.
desloca o corpo da mente, ele dos sentidos.
fobias, elas te seguem, te observam.
alegria volte para meus dentes. não há como fingir.
o movimento das pedras no oceano, no azul.
isso por entre o agressivo e a loucura. liberta-se de mim tristeza!!
o meu corpo é um encaixe de várias outras partes,
de várias outras pessoas, e isso, o torna tão somente meu.
lenda de amar detecta defeitos e fracassos em larga escala.
porque o ódio  desmorona qualquer morada, coletando
para dentro uma imensidão de trovões, poeira e folhas secas.
neste momento só me abrace, e me diga:
quem tu es?
o contato deslumbra as portas de marfim.
sejas bem vindo, o fabuloso cavaleiro.