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Um fluxo descontinuo de ideias sobrepostas... Confusas, disléxicas e antagônicas. Pitadas de sorrisos, abraços alegremente são espalhados ao longo de seus passos.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Poema Antigo

E o pouco que se transcreve da sede, da morte.
a masturbação é um prazer falso.
o sono me falta, o fim!
velho amigo, onde se esconde seu corpo?
na sua alma suja de tabaco. O seu fígado libera sua angustia.
talvez ao meio.
o vento assobia melancolia, leva tudo para partes.
desloca o corpo da mente, ele dos sentidos.
fobias, elas te seguem, te observam.
alegria volte para meus dentes. não há como fingir.
o movimento das pedras no oceano, no azul.
isso por entre o agressivo e a loucura. liberta-se de mim tristeza!!
o meu corpo é um encaixe de várias outras partes,
de várias outras pessoas, e isso, o torna tão somente meu.
lenda de amar detecta defeitos e fracassos em larga escala.
porque o ódio  desmorona qualquer morada, coletando
para dentro uma imensidão de trovões, poeira e folhas secas.
neste momento só me abrace, e me diga:
quem tu es?
o contato deslumbra as portas de marfim.
sejas bem vindo, o fabuloso cavaleiro.

sábado, 26 de junho de 2010

Always, no, sometimes, think it's me



But you know I know when it's a dream


I think, er, no I mean, er, yes


But it's all so wrong


That is I think I disagree

Conceição

Renasceu uma mulher

Aquela que não era real

Que era livre

Seu mundo tinha sol

Um de música

Outro que batucava no céu

Seu dia era lusco fusco

Não era bela

Não era conhecida

Tinha transmissão do povo

Povo entre linhas de barbante

Barbante de correntes de aço

Produzidos para identificar.

Impressão digital

Ela não tinha.

Calejo na mão da batalha

Apesar do nome santo

Tinha pecados não descritos

Prestigiava a determinação

Vontades diversas almejadas

Iniciativa das resoluções que a impuseram

Resistência potencial a derrota

Agredida pelos crimes da terra

Harmoniosa no seu jardim

Na árvore que se deitava

Seu mundo devasso

Instabilidade inconseqüente e particular

Deslumbrada com lemas das canções

Bebia a cachaça que a corroia

E transtornada se sentia livre

Afirmada pela controvérsia

Segunda feira se devolvia

E com fogos de um novo ano

Com alegria jamais sentida

Envolveu-se com todas as partes do planeta

E evaporou junto à água de um rio.

Mari Pallaoro (2007)

terça-feira, 1 de junho de 2010


Beirut me embala esta noite, planejando sonhos. Uma viagem que enriquecerá o conhecimento e sentido. Sinto-me feliz em meio ao caos. Que melodia é esta que me envolve e faz ter um sentimento de plumas vultosas. A grandiosidade da coerência harmônica. Então me deixo levar como o vento entre planícies e serrados. Juntei a margarida caída e tenho um jardim. O esboço de armaduras douradas.

quinta-feira, 27 de maio de 2010


Um brilho de sol e experiências que seriam impossíveis de esquecer. Dose de ácidos inóxios. A vida é incrível! A imaginação em um cartaz e o tédio quebrado. Leitura, Manual dos Idiotas Latino-Americanos. O puff, o sono, a palestra da crise. Sucedeu a longa caminhada, goles d’água, ida ao médico, frutas em praça pública, leitura e discussões sobre o ego e espiritismo. A injuria voou pela janela e agora o espaço regressou a ser somente de sorrisos. Ocorreu um conhecimento da história, da minha história e do meu viver. Questionamento da utopia sociológica e econômica. Caminhar por uma universidade de destinos. !

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Nem por isso consegui demonstrar que alguém estivesse errado, aliás, qual foi a idéia obtida em meio a tantas análises? Hoje dormi pouco e acordei bem. Adoro escrever sobre a natureza, ela é magnífica e sua interação talvez incompreensível. E o que nós somos? SOMOS ÁGUA. Tenho preocupação desta minha péssima memória junto com maus hábitos. Parei e vi muitos cálculos. Melhor retornar a escrita já que a física não me abrange. Acordei pensando no Chris, faz dois anos que não o vejo. As decisões foram tomadas e estão tão incertas. Se pode estar em uma constância de felicidade que enoja? Hmmmmm, não posso explicar. Peguem o homem invisível! A caneta foge a mão, os construtores deixaram o céu para trás, e a cabeça lhe doía. O azul vira cobre quando visto de lado e negro de cima.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Quero compartilhar contigo, você esta longe. As horas são as mesmas. Quem poderia dizer ou o que. Agora é o momento ideal para voltar a escrever. Nem cigarros mudariam o que estou sentindo, esta solidão de deserto. Cactos, mar, areia. Um paraíso sem amigos. Saudades arrombam meu peito e injetam uma dor de um buraco profundo. As lagrimas não estão correndo ainda. Teletransporte apenas em sonhos, de lá, vou a todos os lugares... Dó, re, mi, fá, sol quente que queima junto com o lá de vento gelado. As vezes é inevitável.