Minha foto
Um fluxo descontinuo de ideias sobrepostas... Confusas, disléxicas e antagônicas. Pitadas de sorrisos, abraços alegremente são espalhados ao longo de seus passos.

quinta-feira, 16 de julho de 2009


Acho que os meninos estão fumando craque na esquina, paira esta essência insuportável que entra por uma janela que não se fecha, porque ela nem se quer existe, é apenas um buraco traduzido em janela. Não posso continuar minha leitura sobre a morte – vida de Brás Cubas, suave as escritas de Machado de Assis, um tanto prolixas, confesso. De fato, tento-me desdobrar nesta nova cultura com o tempo. Sem heróis e sem deslumbre, só me resta um pouco de dor de cabeça pela fumaça desmiolada. Não sei se posso chamar de delinqüência ou falta de oportunidade, teria que ser imortal ao ponto de chegar uma conclusão das classes sociais. A verdade é convulsa, elegante e anônima. Anonimato que ninguém quer, pois fere promovendo aquela chaga indecorosa. Nexo, não há palavras que descrevem a insanidade. Apesar de eu não saber a classificação monofossintática de nada, eu ainda acho que a palavra ignorante não tem sinônimos e antônimos. Fantasio com dicionários. E enquanto relâmpagos clareiam rasgantes o céu, o vento torna mensageiro assoviando pela baía onde se escuta a chuva. Modo que minha mão ingênua escreve sem notar o que, pára neste instante, escorrega pela polida mesa e apaga a lamparina.

2 comentários:

  1. Nossa Mari, linda a escrita!!!

    PARABÉNS!!!

    E sim, eu conheço essa janela que não existe.. quando eu dormia ai eu sempre tinha a imaginação que um Extra-Terrestre fosse adentrar por esse buraco.. hauhauahuahuahua

    Beijos =*

    ResponderExcluir
  2. huahuahua um extra-terrestre??! huahuahua coraaagem! beijooosss

    ResponderExcluir